Dança: movimento contínuo: 2011

Dança Movimento Contínuo convida para a reestreia do espetáculo: "LICENÇA"

flyer: Mateus SUBVERSO | subversosuat@gmail.com

Programação no CCJ

http://ccjuve.prefeitura.sp.gov.br/2011/12/01/espetaculos-de-danca-programa-vai/

Vivência e Pesquisa - Danças Afro-brasileiras e Danças Urbanas

Formato do evento: Seminário com convidados especialistas nas áreas da dança e música Negra desenvolvidas no Brasil pós-diáspora africana, Dança urbana e Educação.

Público Alvo: Artistas, arte-educadores, professores, pesquisadores, capoeiras e dançarinos(as) de diferentes modalidades

Número de participantes: 25 pessoas.

Local: Ação Educativa - Rua General Jardim, 660 - Centro (próximo ao Metrô República)

Nome dos convidados Formadores:

Luis Ferron 09h00 às 12h00

Artista da Dança Cênica Paulistana, mestrando em Artes da Cena pela Universidade de Campinas, tem como foco de pesquisa: diversidades e singularidades corporais no fenômeno cênico. Atualmente amplia a sua pesquisa buscando refletir e criar um evento cênico à partir de zonas de tensões entre a Dança e a Performance.

Nitiren (Paraguay) Queiroz Castro 13h00 às 15h00

Atuante na Cultura Hip-Hop desde 1995 como B.Boy e MC, e membro da crew Guetto Freak, . Graduado em Comunicação e Artes do Corpo pela PUC-SP. Desde 2001 tem trabalhado como arte-educador em ONGs, participou como dançarino em espetáculos de dança contemporânea e como preparador corporal e coreógrafo no teatro.

Fimino Ribeiro Pitanga 15h00 às 17h00

Pesquisa há mais de 20 anos a dança negra na África e na Bahia, tendo criado um estilo próprio de dança contemporânea no Brasil. Licenciado em Dança pela Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia/UFBA desde 1982.

“Salloma” Salomão Jovino da Silva 16h00 às 18h00

Doutor em História social pela PUC São Paulo, além de pesquisador-educador, sou letrista e flautista. Atua na formação continuada de professores.Tem na Política como ação/reflexão cotidiária, estética como percepção de humanidade, negritude como instrumento de trabalho.

..................................................................................................................

Equipe organizadora: Posse Sindicato Urbano de Atitude - Dança Movimento Contínuo.

Realização: Programa para Valorização de Iniciativas Culturais - VAI, Secretaria Municipal de Cultura e Dança Movimento Contínuo

Parceiros: Escola de capoeira angola Caminho do engenho, Ninho Sansacroma e CCJ- Centro Cultural Da Juventude- Z/N, Capulanas Companhia de arte Negra e Ação Educativa.

Informações:
Jefferson de Assis Fléming (Sindicato Urbano de Atitude)
TEL. (11) 7142-7028

Dança Negra: Break afro capoeira aulas abertas.

Olá galera,

O Dança Movimento Contínuo através do Programa VAI está com aulas abertas de dança negra: Break, Afro e Capoeira. Tem crianças, adolescentes e adultos.

Quem quiser entre em contato conosco, está acabando, só até outubro.

Sábados: 10h às 12h30

Serão bem vindos todos com vontade de aprender e trocar conhecimentos.

Academia de Capoeira Angola do Contra Mestre Lambari:

Rua Raul Fonseca, 96. Bairro do Ferreira, travessa da Av. Profº Fco. Morato.

tel: 5761 7794.

AXÉ.

Nossos treinos, barrados em espaço público!!!

Salve galera da mandinga, do Break, do Afro, artistas em geral.

Desde de o final de junho estamos com treinos abertos na Academia de capoeira do Contra Mestre Lambari de capoeira Angola.

O ano passado também utilizamos esse maravilhoso espaço cedido com a maior humildade que só o povo da Angola tem. Esse ano formalizamos nossos encontros nesse espaço, porque fomos expulsos de um espaço público, um Balneário que fica nas imediações dos bairros Jardim Celeste, Jardim Jaqueline, Ferreira, enfim...

Um espaço público que tem uma sala de dança que nos finais de semana permaneciam fechadas, sem ninguém da comunidade usar, nos foi tomada por conta da falta de vontade e aptidão que os administradores dessa Gestão "Kassabiana" tem pra lidar com a arte e a cultura. Desde o ano passado, enfrentamos dificuldades para usar a sala tranquilamente e esse ano, colocaram 5 seguranças, fecharam os portões do Balneário e só entra quem eles querem...

A administração desse espaço ligou no Programa VAI e disse que não queria mais nossa presença lá, alegando que desrespeitamos uma funcionária. Acontece que não nos intimidamos, conversamos até ela nos dar a chave da sala, que não é usada por ninguém, se não usássemos, ninguém iria usar...

Conclusão: ela se sentiu lesada enquanto autoridade e proibiram qualquer integrante do nosso grupo de entrar no Balneário, a ponto de um dos integrantes ser barrado na porta, ao ir lá em dia que nem era nosso treino! Ele ouviu a frase: você está proibido de entrar aqui e todo o seu grupo!

Infelizmente além de jogos de pequenos poderes no bairro, entendemos isso como preconceito social e racial, pois se não fossemos um grupo de dança que utiliza as práticas da cultura negra, talvez não julgariam nossos integrantes pela aparência e teriam nos tratado de outra forma mais respeitosa; vendo pelo lado bom, ainda bem que saímos, pois nos acusaram de pixação da sala, desacato ao funcionário público, qual seria a próxima acusação???

Gostaríamos de compartilhar esse fato, pois sabemos que muitos grupos de Arte e Cultura passam por esses descasos, constrangimentos enquanto artista e cidadão, queríamos mais informações sobre políticas de espaços públicos, como reagir perante a lei em situações como essa de usurparem o direito de utilizarmos um espaço municipal que pertence a todos da cidade.

Obrigada a todos!

Axé